Presidente da Câmara Federal diz que não arquivará PEC 300

Será mais uma promessa igual a que iria colocar a PEC 300 em pauta se ganhasse a presidência da Câmara?
Confira o Fala Almança: 

O presidente da ABAMF, Leonel Lucas, recebeu o presidente da 
Câmara dos Deputados, Marco Maia

"Nunca disse que enterraria a PEC 300.” A frase foi dita pelo presidente da Câmara Federal, deputado federal Marco Maia (PT/RS), em visita à sede da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar (ABAMF) do Rio Grande do Sul.

O parlamentar foi recebido pelo presidente da ABAMF, Leonel Lucas, e pelo secretário-geral Ricardo Agra. Ambos questionaram sobre as declarações do político gaúcho que teria afirmado que arquivaria a PEC 300.

Maia, no entanto, declarou nunca ter dito isso. E mais: esclareceu que a afirmação partiu de pessoas interessadas em conturbar o processo de negociação.

O deputado assumiu compromisso de buscar uma solução para as reivindicações salariais e estruturais dos policiais e bombeiros militares junto ao governo federal e convidou a ABAMF e a Associação Nacional dos Policiais e Bombeiros Militares (Anaspra), também presidida por Leonel Lucas, para participar do fórum de debates na Câmara.

Nos próximos dias, deve ser agendado encontro envolvendo o representante dos policiais e bombeiros militares e autoridades do governo.

Fonte: Site da ABAMF.

Almança fala sobre o assunto:

Fala Almança: O presidente da Câmara Marco Maia provou que não tem palavra. Fez campanha para presidente da Câmara dos deputados dizendo ser prioridade a votação da PEC 300, inclusive usando este argumento para conseguir votos dos deputados pecnianos (defensores da PEC 300). A exemplo de Dilma e Michel Temer, após conseguir seu intento "esqueceu" sua promessa de campanha.

Esperamos que Marco Maia não minta desta vez e realmente não arquive uma proposta de emenda constitucional mais solicitada no portal da Câmara dos Deputados. A sociedade brasileira precisa da PEC 300 aprovada a fim de gerar tranquilidade nos estados. A hipótese de conviver com greves nas forças policiais é grave e merece atenção das nossas autoridades. Não se pode admitir no Brasil de hoje o policial ainda receba um salário miserável incompatível com risco e a importância da profissão. O episódio da greve no estado da Bahia, mostrou a todo o Brasil a importância dos policiais para manter a lei e a ordem.

A falsa história do impacto de 43 bilhões de reais para implantar a PEC 300 precisa ser desfeita. O governo precisa "jogar" limpo com a sociedade e com a categoria Policial Militar. A Câmara Federal precisa discutir a matéria e o primeiro passo mais coerente seria contratar um estudo de impacto financeiro por uma instituição séria para dizer qual o preço da PEC 300 e envia-lo ao Governo Federal e aos governadores. Impedir simplesmente a tramitação da PEC 300 não vai resolver o problema. Se o governo espera com isso esvaziar a matéria e a discussão está enganado. Movimentos igual ou piores do que o acontecido na Bahia pode voltar a acontecer diante da ineficiência do Governo Federal em lidar com o assunto e se recusar a investir em Segurança Pública. Que fique bem claro: isso não é uma ameaça, é uma realidade.

SD Almança

Editor PEC 300.com