Os agentes caminharam na região do aeroporto com faixas e apitos. Eles ainda entregaram panfletos e conversaram com passageiros sobre as demandas da categoria. As informações são do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal de São Paulo (Sindpolf-SP).
Com faixas e apitos, agentes realizaram manifestação no Aeroporto de Congonhas, na zona sul |
Com a greve nacional, os policiais pedem, entre outras coisas, a reestruturação da carreira, reajuste salarial e contratação de servidores. As solicitações valem para agentes, papiloscopistas e escrivães. Estavam previstas para esta semana novas operações-padrão - revistas mais rigorosas que vêm causando filas nos aeroportos -, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibiu a prática na última quinta-feira.
O ministro Napoleão Nunes Maia Filho considerou a ação lesiva à população e concedeu liminar a pedido do governo. A multa no caso de descumprimento é de R$ 200 mil por dia para os sindicatos, e vale também para os representantes dos trabalhadores da Polícia Rodoviária Federal, que cruzaram os braços na segunda-feira.
Negociações
Na última sexta-feira, o Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 15,08% ao longo dos próximos três anos para os servidores de mais de 30 categorias em greve em todo o País. A proposta foi aceita por alguns setores, como algumas universidades federais. Outros, no entanto, como os funcionários da Polícia Federal, não concordaram e decidiram manter a paralisação.
O Sindpolf-SP planeja uma nova assembleia em frente à sua sede, nesta terça-feira à tarde, para deliberar sobre a continuidade ou não da greve. Na segunda-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou o corte de ponto de servidores públicos que faltarem ao trabalho por causa da paralisação.
FONTE - IG, ULTIMO SEGUNDO
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